LRC歌词
作曲 : Amélia Muge
作词 : Amélia Muge
03 CARTOGRAFADO
Amélia Muge
Há Himalaias de fado
No tremer da minha voz
E há picos do Evereste
No picar de uma guitarra
Há florestas tropicais
Sempre que se soltam ais
Suando à bica da dôr
No fado há um equador
Que na saudade se encontra
Com oceanos de amor
Um fado feito aos socalcos
Todo partido em pedaços
Mas sempre inteiro no gesto
Comprimento sem largura
Um kimono, um aceno
De cabeça, uma mesura
Num chinelinho apertado
Aqui também se ouve o fado
Numa seda desbotada
Num pastiche sem mais nada
Vai lá acima, Vem cá abaixo
Sai de lado, gira ao meio
Transladando, por inteiro
Na alma cartografado
Há um sabor tropical
Quando o fado é um chorinho
Que mais que dôr é carinho
É dança e mais coisa e tal
E até um fado morno
Acontece por aí
Que a morna sabe gingar
Na terra seca da fome
Onde eu encontro a brilhar
O verde do teu olhar
Com picante e arroz branco
Meu amor, quero-te tanto
Vem na curva vê como é
Este fado sobe e desce
Mais parece um balancé
Numa estepe, num deserto
E na savana encantada
Em bosque em luz encerrada
Na funda, fresca, verdura
Traz o dia à noite escura
Vai lá acima, Vem cá abaixo
Sai de lado, gira ao meio
Transladando, por inteiro
Na alma cartografado
Lá do meio vem cá abaixo
Vai lá acima, sai de lado
Na alma cartografado
CARTOGRAFADO (FADO’S CARTOGRAFY)
A planetary view of the passage of fado through the paths of the world. What one sees or sings while wandering around, mapping in one’s soul the diversity of the places and what dazzles and transforms us. A multitude of approaches as diverse as the ways of relating to realities and geographic imaginations.
“There are Himalayas of fado in the trembling of my voice / and also peaks of Everest in the strumming of a guitar / There are tropical forests whenever an ‘ay’ escapes your lips”...
作词 : Amélia Muge
03 CARTOGRAFADO
Amélia Muge
Há Himalaias de fado
No tremer da minha voz
E há picos do Evereste
No picar de uma guitarra
Há florestas tropicais
Sempre que se soltam ais
Suando à bica da dôr
No fado há um equador
Que na saudade se encontra
Com oceanos de amor
Um fado feito aos socalcos
Todo partido em pedaços
Mas sempre inteiro no gesto
Comprimento sem largura
Um kimono, um aceno
De cabeça, uma mesura
Num chinelinho apertado
Aqui também se ouve o fado
Numa seda desbotada
Num pastiche sem mais nada
Vai lá acima, Vem cá abaixo
Sai de lado, gira ao meio
Transladando, por inteiro
Na alma cartografado
Há um sabor tropical
Quando o fado é um chorinho
Que mais que dôr é carinho
É dança e mais coisa e tal
E até um fado morno
Acontece por aí
Que a morna sabe gingar
Na terra seca da fome
Onde eu encontro a brilhar
O verde do teu olhar
Com picante e arroz branco
Meu amor, quero-te tanto
Vem na curva vê como é
Este fado sobe e desce
Mais parece um balancé
Numa estepe, num deserto
E na savana encantada
Em bosque em luz encerrada
Na funda, fresca, verdura
Traz o dia à noite escura
Vai lá acima, Vem cá abaixo
Sai de lado, gira ao meio
Transladando, por inteiro
Na alma cartografado
Lá do meio vem cá abaixo
Vai lá acima, sai de lado
Na alma cartografado
CARTOGRAFADO (FADO’S CARTOGRAFY)
A planetary view of the passage of fado through the paths of the world. What one sees or sings while wandering around, mapping in one’s soul the diversity of the places and what dazzles and transforms us. A multitude of approaches as diverse as the ways of relating to realities and geographic imaginations.
“There are Himalayas of fado in the trembling of my voice / and also peaks of Everest in the strumming of a guitar / There are tropical forests whenever an ‘ay’ escapes your lips”...
文本歌词
作曲 : Amélia Muge作词 : Amélia Muge03 CARTOGRAFADOAmélia MugeHá Himalaias de fadoNo tremer da minha vozE há picos do EveresteNo picar de uma guitarraHá florestas tropicaisSempre que se soltam aisSuando à bica da dôrNo fado há um equadorQue na saudade se encontraCom oceanos de amorUm fado feito aos socalcosTodo partido em pedaçosMas sempre inteiro no gestoComprimento sem larguraUm kimono, um acenoDe cabeça, uma mesuraNum chinelinho apertadoAqui também se ouve o fadoNuma seda desbotadaNum pastiche sem mais nadaVai lá acima, Vem cá abaixoSai de lado, gira ao meioTransladando, por inteiroNa alma cartografadoHá um sabor tropicalQuando o fado é um chorinhoQue mais que dôr é carinhoÉ dança e mais coisa e talE até um fado mornoAcontece por aíQue a morna sabe gingarNa terra seca da fomeOnde eu encontro a brilharO verde do teu olharCom picante e arroz brancoMeu amor, quero-te tantoVem na curva vê como éEste fado sobe e desceMais parece um balancéNuma estepe, num desertoE na savana encantadaEm bosque em luz encerradaNa funda, fresca, verduraTraz o dia à noite escuraVai lá acima, Vem cá abaixoSai de lado, gira ao meioTransladando, por inteiroNa alma cartografadoLá do meio vem cá abaixoVai lá acima, sai de ladoNa alma cartografadoCARTOGRAFADO (FADO’S CARTOGRAFY)A planetary view of the passage of fado through the paths of the world. What one sees or sings while wandering around, mapping in one’s soul the diversity of the places and what dazzles and transforms us. A multitude of approaches as diverse as the ways of relating to realities and geographic imaginations.“There are Himalayas of fado in the trembling of my voice / and also peaks of Everest in the strumming of a guitar / There are tropical forests whenever an ‘ay’ escapes your lips”...